Páginas que lembrarão pessoas, seres ainda viventes em muitos corações. Folhas de papel escrita em nanquim e pena de urubu, por isso quebra a toda hora o certo e o errado.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Corcovado
(Tom Jobim)
Um cantinho, um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê se o Corcovado
O Redentor, que lindo
Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente desse mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade, meu amor
Um cantinho, um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê se o Corcovado
O Redentor, que lindo
Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente desse mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade
O que é felicidade
O que é felicidade, meu amor.
Entre o caos a cena
Entre o beijo a língua
Entre a língua a saliva
Entre a palavra e o papel
Fica a carne e a madeira
Entre o falo e a vulva
Fica o prazer
Entre os corpos
Sobra o suor e o desejo
Entre o céu e a terra
O mar e os indivíduos
Entre o som e o ouvido
Afasta o silêncio
Entre a brincadeira
O riso
Entre a memória
O pensamento e o raciocínio
Entre o chão
Ficam os pés
Entre as pessoas atração
Entre as coincidências
Aparências reais
Entre a amizade
O conforto
Entre o desejo e a ligação
A coincidência
Entre tudo o caos
Entre...
Entre por favor!
Leandro Sena