Chuva salgada
Solta a parede quadrilátera
Que cerca suas fases
De rua em rua
De espelho em espelho
Vencer o vinho
Que corrói a carne viva
Por onde sai
Meus escarros salgados
Morrer na tinta
Do papel
Chupante de sentimento
Dedais de cérebro
Viver na segunda vida
Via do texto
Vendo o velar
Dos sentimentos
Secar na areia
Dos meus ossos
E sorrir nas lágrimas das nuvens
Tentar escrever um poema
E acabar saindo pela página virada
De uma vida
Com pensamentos pessoais
Leandro de Sena
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