domingo, 15 de fevereiro de 2009

Era Areia

Um grão de areia

Que incomodava meu sapato

Mas o suor do álcool

O cheiro másculo da homossexualidade

Me fazia esquecer a areia

Da praia que não pisei

Sabe a fumaça do cigarro?

Ela foi a neblina da minha madrugada

Embaçando minhas vistas da razão

Uma vista turva

Em meu pensamento

Será a batida do som

O holocausto da minha felicidade?

Tomara, pois quero conhecer

A madrugada pala luz da lua

Mendigos, putas, garçons, e jovens

Me encontrarão no coletivo da madrugada

Desce mais uma batida sonora

Que minha embriagues

Já está lúcida

Leandro de Sena

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