Era Areia
Um grão de areia
Que incomodava meu sapato
Mas o suor do álcool
O cheiro másculo da homossexualidade
Me fazia esquecer a areia
Da praia que não pisei
Sabe a fumaça do cigarro?
Ela foi a neblina da minha madrugada
Embaçando minhas vistas da razão
Uma vista turva
Em meu pensamento
Será a batida do som
O holocausto da minha felicidade?
Tomara, pois quero conhecer
A madrugada pala luz da lua
Mendigos, putas, garçons, e jovens
Me encontrarão no coletivo da madrugada
Desce mais uma batida sonora
Que minha embriagues
Já está lúcida
Leandro de Sena
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